Eu nunca fui um fã de Minecraft – embora eu nunca tenha
realmente dado uma chance a Minecraft. Não por causa de seu gráfico, mas
provavelmente por nunca saber exatamente o que fazer ali e nunca ter tentando descobrir.
Mas não estou aqui para falar do jogo principal que tem milhões de fãs e até
hoje, anos depois de seu lançamento, é tão jogado. Mas sim de seu “spin-off”
lançado por outra empresa - a Telltale
Games, a história jogável Minecraft: Story Mode.
Para quem não conhece essa empresa (Telltale Games), eles
são especializados em jogos Point and Click, mas especificamente em “filmes”
interativos – onde suas escolhas importam e podem mudar a história que está
sendo contada (ou vivida). Para quem não pegou ainda a ideia. Você pode
movimentar seu personagem durante algumas cenas, interrogar outros personagens,
escolher opções de fala e agir em determinados momentos para não morrer
(geralmente precisando clicar rapidamente em alguma tecla que aparecerá na tela
– os famosos e detestáveis Quick Times Events).
A história de Minecraft: Story Mode me lembra vagamente
aventuras épicas como as contidas em livros como O Hobbit, mesclados com
aventuras mais contemporâneas envolvendo adolescentes e o desconhecido. Calma, calma, não precisa espumar pela boca,
não estou comparando a qualidade/profundidade/importância de ambos, apenas o
conceito. Temos um grupo de desajustados e perdedores que caem no meio de um
grande problema que pode destruir o mundo que conhecem para todo o sempre. E
cabem a eles tentar impedir que isso aconteça. Viu só? Jornada épica misturada
com aborrecentes.
Por mais que tentem vender essa incrível façanha de que suas
escolhas importam, não é exatamente essa a sensação que você tem ao jogar o
jogo pela segunda vez. Suas escolhas importam até certo ponto, mas nada
realmente drástico. Elas apenas influenciam os diálogos um pouco mais a frente
e logo depois tudo é esquecido (talvez com uma ou duas exceções). E às vezes
elas não influenciam em nada. Se algo esta destinado a acontecer de tal jeito
não importa qual opção você escolha. O que me faz pensar em qual o sentindo de
botarem escolhas se tudo vai ser do jeito que eles querem.
O game são por episódios e o jogo base (sem as DLC’s) são
quatro episódios, com toda a história principal, em torno de uma hora e meia a
duas – cada episódio. Com A DLC você ganha mais quatro episódios, com uma
história nova (e para mim bem mais divertida que a oficial). O que me chamou
atenção na DLC é a distinção de cada episódio.
Na campanha principal, por mais que cada episódio seja singular de seu
modo, eles deixam claro que se trata de uma única história. Já os episódios
vindos na DLC contem a sua própria história – como filers – mas influenciando
na trama central.
A DLC te oferece um episódio investigativo em uma mansão, ao estilo dos livros de Agatha Cristie (e provavelmente influenciados por eles), te oferece também um episódio em uma cidade governada por um imenso computador onde todos os habitantes são controlados por ele. Já em outro episódio temos uma espécie de jogo sádico que quando perdido os habitantes são obrigados a trabalharem para sempre em minas. E o episódio da cidade no céu – governado por uma suposta tirana. Cada episódio com sua própria história de fundo (mesmo sendo a maioria sobre politica), fazendo a aventura se tornar mais divertida e inteiramente nova.
Não existe dificuldade alguma no jogo, embora você possa
morrer algumas vezes caso esteja desatento. Os puzzles são bobos, e na hora de
craftar, você já tem as receitas ao seu dispor. Levando em consideração que o
jogo foi feito mais para os fãs de Minecraft, deveriam ter alguma dificuldade
na hora de craftar, principalmente por em geral, serem itens simples, de
conhecimento da maioria que já jogou alguma vez Minecraft , ao menos deviam ter colocado um modo Difícil
implementando esse tipo de coisa.
No geral Minecraft: Story Mode é divertido (principalmente
com a DLC), pode ser apreciado tanto por fãs do jogo que provavelmente vão
curtir cada referencia contida nos episódios (e são muitas) e por quem nunca
tentou se aventurar pelo jogo original. Basta saber onde está pisando, estando
ciente de que não é um jogo de ação e sim uma espécie de filme interativo, e
nada de esperar uma história profunda cheia de dramas e coisas macabras, afinal
de contas, Minecraft e voltado mais para o publico infantil. Tente curtir como
curtiria um filme da Pixar – claro, sem a mesma qualidade.
Gráficos: 7,5
Jogabilidade: 6,0
História: 7,5
Desenvolvimento da história: 7.5
Personagens Carismáticos: 7,8
Musica: 1,0
NOTA FINAL: 6,2
Jogabilidade: 6,0
História: 7,5
Desenvolvimento da história: 7.5
Personagens Carismáticos: 7,8
Musica: 1,0
NOTA FINAL: 6,2
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