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domingo, 9 de abril de 2017

Um jogo Muito Rosa (Muito curto também) | Resenha


Olá pixelados, hoje eu estou trazendo um game indie (assim como To The Moon - também feito no RPG Maker) mas dessa vez não tão famoso e não tão grandioso. Se trata do jogo "A Very Pink Game" ou como na tradução "Um Jogo Muito Rosa". Eu na verdade só estou trazendo esta matéria pois estou com a meta de postar sobre todos os jogos que ando finalizando, mas A Very Pink Game é tão pequeno que poderia ser considerado um mini-game ~ muito simples também~, mas valeu a gameplay então ele esta aqui.

O jogo foi desenvolvido pela Sheepherds e lançado em 2012 gratuitamente. Conta a história de uma garota bem gótica que vive em um mundo todo cor-de-rosa (ao menos sua cidade é toda rosa). O game começa com ela recebendo uma carta de uma amiga que se afastou. Na carta sua amiga (ou seria ex-amiga?) pede por um reencontro em determinado lugar fora da cidade rosada e seu objetivo no jogo é chegar nesse encontro - simples, né? Sim, muito! O que o jogo peca é exatamente nisso. A garota gótica mas incrivelmente, de forma estranha, fofa, não tem muitos obstáculos para chegar nesse bendito lugar. Ela basicamente deve fazer algumas tarefas, pegar alguns itens e interferir na vida de alguns moradores para então conseguir se ver livre da cidade pastel pink e chegar nessa amiga duvidosa dela - sério, se a amizade da guria era tão importante assim para reatar, porque ela não tentou fazer esse encontro na cidade? Em um café? Não, claro que não. Tem que ser em um morro lá onde Judas perdeu as botas.


Além do tempo curto a história é bem sem sentindo também. Okay, isso pode ser proposital, mas dava para dar uma desenvolvida melhor. Não chega a ser um Monstania (nada supera Monstania, e olha que foi um RPG lançado oficialmente pro SNES) da vida em termos de péssima história, mas que tem uns diálogos bem forçadinhos tem sim. Em algumas conversas você percebe que o personagem soa contraditório ou que aquilo ficou genérico. Acredito ser um erro grotesco afinal eles se esforçaram para trazer um gráfico diferente e a história é tão curta que poderiam ter construído de forma mais profunda isso. Se fosse melhor trabalhado, A Very Pink Game seria um título indie ainda muito lembrado.

O que traz o diferencial nesse jogo são seus gráficos (o motivo por eu ter jogado também!). São lindos! Tudo é rosa e tudo ali tem um traço próprio. A maneira que o criador brinca com o rosa e o preto, uma combinação inesperada, como se fosse um jogo bonitinho flertando com uma atmosfera mais escura. A fotografia em algumas cenas são muito bem desenhadas, cada objeto simetricamente bem posicionado. Cores combinando com a mobília ou vegetação. Uma jogo com gráficos bem antigos mas que soam tão novos, diferentes, bem-composto de se ver. Eu amava cada cenário novo que ia entrando, o foque no rosa fez toda a diferença e mesmo sendo um game curto e de roteiro descuidado ele consegue entreter por alguns minutos do seu dia.


ㅤSe você quiser jogar, o site ZeroCorpse fez uma tradução (eu baixei por la) o game é free e tem uma gameplay bem curta, não tomará muito tempo do seu dia, mas valerá a pena caso você goste de apreciar uma boa fotografia retro. Caso você tenha problemas ao tentar abrir o jogo (assim como eu) aconselho a baixar o RPG maker 2003 pro seu computador. O problema irá se resolver. 

Gráficos: 8,9
Jogabilidade: 7,4
História: 5,0
Desenvolvimento da história: 6,5
Personagens Carismáticos: 7,9
Musica: 6,2

NOTA FINAL: 6,9

Foto do título by Panikari

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