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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Chrono Trigger | Resenha


Ola Pixelados, eu disse que quando terminasse Chrono Trigger eu iria fazer uma resenha sobre. Pois bem, 12 dias depois de ter iniciado uma aventura pela Vila Medina eu finalmente terminei o jogo, e em 22 horas de gameplay eu consegui matar o filho da puta do Magus e finalmente encerrar aquela novela mexicana que é o roteiro desse game. Chrono Trigger é um RPG de batalha por turno, lançado lá em 1995 para o Super Nitendo e posteriormente para uma caralhada de outros consoles porque o jogo fez MUITO sucesso, e até hoje, anos depois, ainda é considerado por muitos um dos melhores RPG’s já feitos.

Mas ele é um dos melhores RPG’s já feito? DEPENDE! Chrono Trigger inovou para a época dele e encantou os jogares com a história de viagens no tempo para salvar o mundo, além de você poder conseguir 10 finais diferentes do jogo. Tudo irá depender das quests que você fizer ou deixar de fazer além de outros fatores. Vale lembrar que o jogo foi feito por uma equipe invejável, até o Akira Toriyama tava metido com Chrono Trigger (criador de Dragon Ball, sabe? Por isso os personagens parecem tanto com o anime). Eu particularmente gostei muito do jogo, mas confesso que em partes da gameplay eu me cansava da enrolação que era a história. Eles não se esforçaram muito para dar um upgrade no roteiro e em algumas partes parecia mais que você estava apenas jogando “fillers”, e não, eu não estou falando de side-quests. Mas isso não prejudica muito o jogo não, só arrasta um pouco a história.


Um dos pontos positivos para mim foi exatamente as viagens no tempo. Muito legal você poder voltar para a pré-historia, ou visitar a Vila Medina nos anos 600. Olhar as construções e ver o que mudou e o que continua o mesmo, conhecer os ancestrais dos personagens da cidade, poder fazer quests que precisam que você viaje de um tempo para o outro - e consequentemente mudar a historia dos aldeãos, o modo como pensam ou até mesmo o caráter (sim, dependendo das suas ações com os ancestrais eles  podem mudar a forma que veem o mundo e ensinar isso para as futuras gerações). Outro ponto positivo são as técnicas que você aprende. Tu só pode jogar com três personagens na batalha, esses personagens irão aprender técnicas únicas se forem upados juntos, e você pode modificar a sua party como desejar. Eu particularmente preferi encerar o jogo com o Frog, Chrono e Ayla. Pois a Ayla e o Frog tem uma técnica dupla chamada Super Beijo que restaura bastante HP de todos os personagens e isso foi muito conveniente ao enfrentar o Magus que soltava ataques poderosos que tirava metade de sua vida.

[Essa parte pode conter spoilers sobre os laços dos personagens]
Minha experiencia com Chrono Trigger foi muito boa, mas confesso que não via a hora de terminar logo. 22 horas de um jogo que não trabalha tanto assim os laços entre os personagens as vezes pode cansar. Eles meio que forçam uma amizade do Robô com a Lucca, mas o pouco que foi apresentado dos dois como amigos não é o suficiente para convencer. Princesa Marle e Chrono aparentemente são um casal, ata!! Chrono não diz uma palavra durante o game todo e tentam nos vender esse romance sem pé nem cabeça. Até a amizade da Ayla com o Chrono é mais forte do que os laços da princesa com ele. E isso é bastante chato para um RPG onde deveria ter bastante diálogos para nos convencer daquela história ali. Outra coisa chata é que nas “animações” só os personagens que estão em sua party que interagem, perdendo mais ainda a chance de poder criar vínculos.

Chrono Trigger marcou gerações e ainda marcará muitas graças aos ramakes, emuladores e tudo mais de bom que a internet e a tecnologia nos proporciona. Se você estava indeciso de começar a jogar eu aconselho que jogue, os pontos negativos são poucos e vale  muito a pena conhecer a historia desse joguinho e fugir um pouco da idade media que jogamos atualmente nos games da geração atual e viver algo mais magico e com gosto de nostalgia.

Gráficos: 8,9
Jogabilidade: 9,5
História: 8,8
Desenvolvimento da história: 7,5
Personagens Carismáticos: 7,9
Musica: 8,9

NOTA FINAL: 8,5

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