Resident Evil foi o meu primeiro contato a longo prazo com os games. Foi aquela franquia que me fez ir a frente em corredores sombrios e ruas enfestadas de zumbis por causa de sua história e seus personagens. Meu primeiro Resident Evil foi o 1, depois o 3 e por fim o 2. Porém não os finalizei nessa ordem. Mas o que falo com toda certeza é que a primeira franquia de Resident Evil marcou bastante minha pré-adolescência e adolescência me tornando grande fã de Jill Valentine e ansioso para saber o desfecho de toda aquela confusão iniciada pela Umbrella e que cabia a Chris, Jill, Leon e Claire finalizar.
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domingo, 22 de outubro de 2017
sábado, 1 de julho de 2017
A Pixel Story - Uma história em pixel bem difícil | Resenha
Eu amo pixel art! É simplesmente incrível o número de cenários diferentes e fantásticos que se pode fazer com pixels, e deve ser bem trabalhoso também! Trazer toda aquela cor, brilho e criar paisagens ou situações de deixar o queixo caído, e isso tudo com uma arte considerada ultrapassada. O jogo da vez que eu decidi jogar se chama A Pixel Story e é cheio de cenários assim, "ultrapassados" onde homenageiam a história dos vídeo-games.
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Finding Teddy - Quando o macabro se torna encantável | Resenha
Finding Teddy é um daqueles jogos que usamos apenas a seta do mouse para nos locomover e que aparentemente não tem profundidade alguma até nos aventurarmos por seu mundo e descobrirmos que até o mais simples pode ter um universo todo escondido atrás de seus pixels e controles básicos. E não é apenas seus controles que são básicos, sua trama principal também e mesmo assim surpreende, não com palavras, mas com todo o encanto que seus cenários e personagens (basicamente mudos) conseguem passar.
terça-feira, 13 de junho de 2017
Winged Knights: Penetration - Cavalos Alados Psicoticos | Resenha
Eis que recebo uma key de um jogo da Steam de um "amigo" (sim, meus caros, depois de ser presenteado com isso ele merece as aspas). Obviamente eu não esperava que fosse um GTA V da vida, né? Já imaginava ser um jogo indie, até ai tudo bem, porque eu gosto muito de jogos indies. Mas eu não imaginava que fosse uma bomba dessas.
O game foi lançado na Steam como pago (sim, queriam lucrar com isso kkk), e o objetivo do game era matar o quanto mais cavalos alados você pudesse. Yep, você é um homem com uma lança que voa em um cavalo em um cenário mal feito pakas, todo escuro e com umas plataformas suspensas no ar para você subir. Não tem história alguma, ou intro, nem uma frasezinha de efeito antes do jogo começar, esse gosta sem cuspe.A gameplay era simples. Cada vez que você matava cavalos aparecia mais. E se eles encostassem em você, além de perder uma vida (você inicia com 5) você também perdia a lança. Dai é voar pelo cenário pequeno tentando se esquivar dos cavalos para não perder mais vidas até a sua lança magicamente voltar para você. Para se locomover pelo cenário você deve apertar A ou D (para frente e para trás) e parar voar apertar B repetidamente.
Eu achei os gráficos desse jogo muito cansativos, com o cenário preguiçoso, uma vibe meio oitentista só que mal feita. Quando tem muitos cavalos alados voando ao mesmo tempo na tela da a sessação que você esta vendo aqueles insetos que ficam batendo na lampada e caindo no chão. Sim, os cavalos aqui poderiam ser facilmente confundidos com aqueles insetos. De resto eu acho que seria um jogo divertido para passar o tempo se tivesse um design mais interessante e os controles não fossem truncados. Mas mesmo assim, seria daqueles títulos que você joga uma ou duas vezes. Talvez nem isso tudo. É ruim mesmo, passem longe. O criador até tirou da loja (ou foi retirado pela Steam).
Gráficos: 1,0
Jogabilidade: 5,0
História: --
Desenvolvimento da história:--
Personagens Carismáticos: --
Musica: --
Nota final: 3,0
sábado, 10 de junho de 2017
A Detective's Novel | Resenha
Opá, tudo bem com vocês? Comecei essa manha fria (16° graus aqui) jogando algo um tanto diferente que eu estou acostumado. Um Visual Novel (uau, uma novela visual...Mas qual novela não é visual? Ok, parei). A Detective's Novel é um jogo de investigação criminal, que se passa lá em 1945. Caso você não entenda inglês recomendo passar bem longe deste título, pois procurei traduzido e infelizmente não tem, e como se trata de um game onde é 100% texto é meio que, digamos, impossível chegar ao fim sem saber inglês (há não ser claro que você fique clicando que nem um doido e fazendo escolhas aleatórias até acertar. Se esse é o seu caso, então, olha, parabéns...Você é um desocupado! Bate aqui, também sou kkkk). Acho que esse frio me deixou de bom humor, mas vamos parar aqui com as piadas sem graça e começar essa resenha.
Em A Detective's Novel você é Knox (Não tem nada a ver com o tempero de frango Knorr), um detetive super, hiper foda, que desvenda os mistérios dos crimes em que ele investiga em apenas um dia (você quer Poirot?). Nesse caso ele foi chamado para investigar a morte de um homem muito importante, que vendia armas e que fez fortuna na época da segunda guerra mundial (faz sentido, né? armas, guerra, é como porno e adolescente). Ele foi estrangulado em seu próprio quarto e temos como suspeitos, assim como em toda história de mistério que se passa na década de 40, seus familiares e empregados. O interessante de A Detective's Novel é a personalidade bem trabalhada de Knox, até porque para aguentar aquele monte de texto no minimo devemos ter personagens bem trabalhados, e esse é o seu caso. Divertido, estranho e bastante debochado - formula de sucesso para detetives (Poirot, L, etc).
Knox tem como parceiro, ou melhor, assistente. Um cara chamado Clarke, que obviamente, para ter um contraste interessante, é o oposto da personalidade de Knox. Certinho, meio tonto e que gosta de seguir regras. Mas as personalidades bem desenvolvidas acabam ai. Todos os outros personagens soam cansativos. A viúva jovem e aparentemente interesseira, a enteada inocente, o filho revoltado, o primo amargurado e obviamente o mordomo (Não existe essa história de mistério que se passe antes da década de 60 que não tenha um maldito mordomo). Mas sabemos que clichês funcionam, olha o Knox, ou seu parceiro que tem basicamente as mesmas características de todos detetives de sucesso possíveis e mesmo assim é divertido acompanha-los, mas esse efeito não acontece com os personagens secundários.
O jogo é pequeno, sim, não espere uma história cheia de revira-voltas e enrolação. Em menos de duas horas você chega a seu final. Mas deve ficar esperto. Mesmo o jogo sendo extremamente linear, você deve saber o que perguntar para os suspeitos, para no final do jogo ter uma base solida para a acusação. Caso contrario você terá que refazer tudo de novo (ou voltar pelos saves points) para conseguir terminar o game. Eu gostaria de poder andar livremente pela mansão e interrogar os suspeitos na ordem que eu quisesse, infelizmente isso não é possível. Você segue rigorosamente o roteiro, sem muitas chances de conseguir uma cena diferente (fico me perguntando para que diabos me mostraram um mapa da mansão se nem pudi usa-lo)
No final das contas a minha experiencia com A Detective's Novel foi ok. Não é um visual novel ruim, como eu já disse o Knox diverte, da até vontade de perguntar as coisas erradas só para ver as interações. Mas tirando isso é apenas mais uma história de mistério vintage com uma mansão, um defunto e um mordomo. A história tem uns aparente furos temporais. Acho interessante a preocupação do personagem Clarke com o vicio em cigarro do Knox, já que em 1945 era luxuoso fumar e ninguém via isso como algo que faria mal a saúde. Achei meio fora do comum, mas nada que estrague a história, caso esteja querendo um visual novel de mistério A Detective Novel's pode ser uma boa escolha. Pequeno, direto, divertido.
Gráficos: 6,0
Jogabilidade: 6,0
História: 6,8
Desenvolvimento da história:7,5
Personagens Carismáticos: 8,0
Musica: 7,5
NOTA FINAL: 6,9
sábado, 3 de junho de 2017
Ganhe jogos da Steam ou gift Cards pela TREMOR Games
Olá, Pixelados! Hoje não estou trazendo resenha ou primeira impressão, e sim um site bacana que acabei esbarrando pela internet e que é ótimo para quem curte pegar coisas de graça que geralmente teria que pagar por elas! Se trata do site TREMOR Games, que ta no ar há um bom tempo e é confiável - ou seja, nada daqueles sites que te prometem coisas e no final das contas você só perde tempo. Mas vamos ao que interessa? Bora lá!
Tremor Games é um site de troca de pontos! Você já deve ter tropeçando por algum desse tipo pela internet, o diferencial desse é que você pode juntar seus pontos para trocar diretamente por um jogo, sem precisar pegar gifts cards ou essas coisas que custam MUITOS pontos. O site inclusive tem um fórum todinho em português cheio de membros que se ajudam - caso você fique meio perdido por lá é fácil se orientar.
Antes de mais nada a primeira coisa que tu tem que fazer é se cadastrar no site. Escolhe teu nome, bota teu email, tua senha e pronto - acho que precisa verificar o email, não me lembro. Depois disso basta procurar pela opção "Get Coins" para começar a fazer as ofertas e tarefas para juntar seus pontos.
Clique AQUI para se cadastrar
Para ganhar os pontos você deve fazer as ofertas, mas sabemos que isso as vezes pode ser além de difícil quase impossível, por isso, eu estou trazendo algumas dicas que ajudam muito a você conseguir pontos.
Vá em uma dessas abas, são as melhores para ganhar créditos: Get Coins >>> Persona, Peanutlab e WannaAds.
- Escolha uma oferta para fazer. Quando pedir seu cep busque no google algum de são paulo ou outro estado grande.
- Quando eles perguntarem se você ou alguém da sua sua família trabalha com publicidade, vendas e essas coisas você sempre responda que NÃO (marque a opção: nenhuma dessas alternativas)
- Seja sensato. Se a pesquisa for sobre carros, e eles perguntarem se você tem carro diga que SIM
- Minta a sua idade caso seja menor. Diga que tem 34 anos, que trabalha em tempo integral.
- Quando perguntarem seu salário nunca coloque um valor muito pequeno e nem muito grande.
- Se perguntarem se viaja muito diga que sim
- Coloque que já é formado ou estar para se formar.
- Se perguntarem se você participou de alguma pesquisa recentemente DIGA QUE NÃO
Minta mas não seja pego na mentira. Sempre bote informações que você possa se lembrar para responder novamente. Algumas pesquisas estão indisponíveis, mas outras sempre aparecerão. Além de cartão Steam tem cartão Amazon, IMVU, Xbox, Playstation e obviamente jogos.
Eu consegui 400 pontos apenas completando uma oferta, e já era o suficiente para eu comprar diversas keys diferentes la no site.
Existe uma graaaaande quantidade de jogos, de novos a famosos como Resident Evil, Tomb Raider, Outlast. Tu tem que ficar experto porque as keys acabam rápido, dai você precisa esperar eles repor o estoque no site. Isso mostra que o site funciona de verdade, porque as pessoas conseguem trocar seus pontos pelas keys. Caso você queira comprar créditos para a sua carteira Steam também pode, você pode trocar seus pontos por 5, 20, 50 reais na carteira. Pode trocar por dlcs, entre outros itens.
Você realmente tem uma grande quantidade de tarefas, pesquisas e enquetes para fazer e poder ganhar pontos! Você também pode baixar aplicativos para seu celular e usar em troca de pontos. caso não queira baixar nada pro seu celular eu recomendo o uso de algum emulador como o Memu, BlueStacks e derivados. Além de tudo isso você ainda pode ganhar pontos jogando jogos que tem no site.
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terça-feira, 30 de maio de 2017
Pegando uma carona em Mario Kart: Double Dash!! | Resenha
Estou a um tempo sem fazer resenhas pois não finalizei nenhum game desde The Legend Of Zelda: A Link To The Past - embora eu esteja re-jogando Final Fantasy IX e em breve trarei para vocês. Mas para não ficar muito tempo sem postar eu decidi fazer uma analise de alguns jogos casuais que eu ando jogando e o primeiro deles é da afamada franquia Mario Kart.
Mario Kart: Double Dash não foi o primeiro Mario Kart que joguei, o primeiro foi o do Nintendo 64, mas como não me aprofundei muito nele a resenha que farei será de seu sucessor, lançado la pro primo chique do Nintendo 64, o Nintendo Gamecube. Antes de começa-lo a jogar eu li em alguns lugares que esse era o pior Mario Kart de todos, e com isso em mente não criei expetativas grandes. Porém, ele é mesmo o pior Mário Kart? Pra saber isso a fundo eu teria que ter jogado muito seus antecessores, e como não é o caso não posso fazer comparações grandiosas.
Primeiramente vamos falar de seus gráficos coloridos e okay para sua época. Diferente dos gráficos de seu antecessor que eram horríveis (pra que tanto serrilhado minha gente?), Double Dash trás até que uns gráficos bonitinhos, mesmo com a cara um pouco que quadradas de alguns personagens - Seria a princesa Peach ou o Cloud de Final Fantasy VII que eu estava controlado? Fica ai essa duvida. A gameplay tem toda aquela imersão colorida já conhecida por quem joga games da Nintendo, com vários detalhes em suas pistas de corridas, geralmente temáticas, carregando as características de algum personagem do jogo e diversas armadilhas criadas junto com o cenário, que aumentam em dificuldade com o passar das ligas.
O diferencial em Double Dash é exatamente você poder controlar dois personagens ao mesmo tempo e no mesmo kart (dai que vem o subtitulo no nome "double" - avá). Com essa "inovação" você é capaz de pegar mais itens durante o percurso para jogar em seus adversários e ficar trocando eles de posição enquanto corre. Eu particularmente não achei algo tão inovador a ponto de se destacar no nome do game, mas acredito que não exista tantas inovações que possam ser feitas em um jogo de Kart, né? Então pontos para ti Nintendo.
Sobre a gameplay eu confesso que esperava mais. Eu não achei o jogo veloz o suficiente. E não, não eram lags que eu estava sofrendo, os karts simplesmente não eram tão velozes como eu imaginaria que fossem, e isso é um pouco que chato para um game onde o foco é correr. Você até pega uma velocidade se usar "Cogumelo"(um dos itens que ficam em caixas surpresas espalhadas pelas pistas) ou passar em cima daquelas rampas de velocidades, mas é algo passageiro. Em comparação com outros jogos de Kart que eu já joguei, como o Crash team Racing, Mario Kart Double Dash só fica na frente em seus gráficos potentes com paisagens bem trabalhadas e super coloridas. O jogo também não oferece nada de tão descolado após ser finalizado, apenas destravamentos de karts - que só podem ser usados dependendo do personagem que você escolher jogar, e uma cutscene do seu personagem ao ganhar a liga, passando entre uma multidão que parece mais ter saído de algum clipe da Katy Perry que os acompanha até o pódio. E é isso, voltamos para a tela de Start.
Okay, talvez eu esteja sendo ranzinza demais, afinal é um game casual, comumente criado para jogar multiplayer, sem foco em histórias, ou desbloqueamento de itens. E sim, para um joguinho casual Mario Kart Double Dash pode até funcionar. Dependendo da pista em que você tiver jogando a dificuldade aumenta, e isso pode trazer um pouco de diversão (ou dor de cabeça) para você. Mas ainda acho que os karts poderiam ser mais velozes, e ter uma variação maior de itens para se jogar nos adversários. Fala sério, aquela casca gigante de tartaruga é irritante pacas, em vez dela te ajudar você pode acabar sendo vítima de sua própria armadilha.
Gráficos: 8,9
Jogabilidade: 7,3
História: --
Desenvolvimento da história:--
Diversão: 7.0
Personagens Carismáticos: 7,5
Musica: 7,0
[Não contabilizarei história em jogo de esporte.]
NOTA FINAL: 7,5
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Meu primeiro Zelda finalizado: A Link To The Past | Resenha
Zelda é um game que provavelmente todo mundo já ouviu falar, pode não ter jogado mas já deve ter visto aquele guri loiro com uma touca verde na cabeça que certamente você atribuiu o nome Zelda a ele (acontece muito), eu mesmo achava que Zelda era aquela mocinha que a gente jogava, até descobrir que aquela mocinha era na verdade um menino e seu nome não era Zelda e sim Link (fiquei aliviado ao saber que muitos outros novatos confundiam também, e me deem um desconto, eu confundia na era pixelada xD). Meu primeiro contato com Zelda foi no meu falecido Polystation, lá em 2003. Confesso que não foi uma introdução muito amigável a esse universo. Em uma época onde eu era totalmente Nutela, o mundo do primeiro Zelda era extremamente difícil para quem estava acostumado a jogar Resident Evil 3 ou Final Fantasy's da vida. Logo, larguei mão daquele game cheio de inimigos e tiros vindo de todos os lados sem muita cerimonia.
Atualmente eu decidi dar uma nova chance a Zelda, dessa vez começando por seu terceiro título lançado: The Legend Of Zelda: A Link To The Past (eu adoro esse trocadilho no título). A Link To The Past foi lançado em 1991 (assim como eu - insira aqui aquele meme de genius) e foi um sucesso comercial e de crítica, em contraste com o anterior (Zelda II) que não havia sido tão bem recebido assim... O jogo vendeu mais de 4,61 milhões de unidades em todo o mundo e é considerado um dos melhores e mais vendidos entre os jogos do Super Nintendo.
A história de Link To The Past, ao menos para mim, não tem nada de novo ou revigorante. Basicamente um herói que precisa salvar a princesa (assim como em quase todos os títulos da Nintendo na época). A diferença é que você joga com o ancestral do Link de Zelda 1 - ou seja, A Link To The Past se passa antes dos acontecimentos dos primeiros jogos, e tanto a Zelda quanto o Link não são os mesmos dos outros jogos (algo que se tornou comum nessa franquia).
A história começa quando um feiticeiro malvado (avá, desculpe-me, mas para mim todo feiticeiro é suspeito) mata o Rei de Hyrule e aprisiona os descendentes dos grandes sábios no Mundo das Trevas e se apodera do reino por motivos desconhecidos. Nosso herói Link, recebendo uma mensagem telepática da princesa Zelda, que diz que ela está trancada no calabouço do Castelo de Hyrule. Quando a mensagem fecha, Link encontra seu tio pronto para a batalha, dizendo a Link para permanecer na cama. Após a saída de seu tio, no entanto, Link ignora o comando de seu tio e segue-o para as masmorras sob Castelo de Hyrule. Quando Link se infiltra dentro do castelo, ele encontra seu tio mortalmente ferido. O tio de Link o informa para resgatar a princesa Zelda de sua prisão, dando-lhe sua espada e escudo.
Uau!! Depois desse conhecimento wikipedistico do que seria a introdução do game, você começa de fato a se aventurar por Hyrule. Para mim, confesso que foi meio massante no começo, ter que lidar com o fato que você começar apenas com 3 vidas e que todos aqueles monstros que você mata não te serve de experiencia para nada e que quando você voltar naquele cenário eles estarão todos ali de volta (pra quê isso velho). Mas o plot de ter que ir atrás de três medalhões em lugares diferentes me animou muito! Esses lugares são chamados de Dungeons e geralmente são cheios de puzzles e de inimigos diferentes. No final de cada Dungeon você enfrentará um chefão e por fim pegará o objeto que foi buscar. As dungeons são o ponto alto de A Link To The Past, porque cada uma é bem diferente da outra e isso não deixa o jogo se tornar repetitivo.
Após pegar os medalhões você deve se aventurar na floresta a procura da espada (Master Sworld) unica arma capaz de matar o vilão do game: Ganon, que foi libertado por aquele feiticeiro psicopata assassino de reis, e que está sedento pelas trevas, querendo a todo custo o poder da tri-force (um objeto mistico fodão que pode realizar o mais profundo desejo de quem a conseguir). O que difere de Link To The Past dos Zelda's anteriores (além de ser mais fácil e esteticamente mais bonito rsrsrs) e que temos a introdução de um novo mundo: O Dark World que é sobretudo uma versão alternativa e macabra de Hyrule, com basicamente os mesmos lugares porém distorcidos e com novas pessoas e inimigos. Te obrigando muitas vezes ter que ficar alternando entre os mundos para resolver as quests. É nesse mundo, inclusive, que o Ganon tinha sido aprisionado pelos sete grandes sábios, e esta tentando a todo custo sair de lá.
Mesmo você não podendo adquirir experiencia durante a gameplay (ZELDA NÃO É UM RPG, CARALHO) você pode juntar partes de corações espalhados pelo mapa que após completos te dão mais vidas, dificultando assim a sua morte. Você também será capaz de encontrar diversos itens, dentre eles nadadeiras para você poder entrar nos rios, capas invisíveis, poderes novos, uma flauta que te possibilita chamar um falcão (?) que voará com você a determinados pontos do mapa, e até upgrade em suas armas e armaduras. A maioria desses itens é obrigatório achar, pois não terá como você seguir em frente na história sem eles, o que faz o jogo (se você não pesquisar na net, né?) algo bem desafiante e gostoso de se explorar.
Os gráficos de A Link To The Past são lindos, é realmente gostoso jogar com aqueles gráficos bonitinhos, aquele cabelo rosa do link (um erro no sistema?) da um contraste no mapa bem bacana, além da jogabilidade com a câmera pelo lado de cima (diferente de Zelda II), deixa tudo mais fluido, casado bem com o gráfico e a jogabilidade. A Hyrule de A Link To The Past é cheia de segredos, lugares escondidos, histórias, tudo muito surpreendente para um mundo aberto tão "pequeno". Definitivamente eu escolhi um bom Zelda para iniciar minha jornada. Agora pegarei um em 3D, para mudar um pouco de ares xD
Gráficos: 8,8
Jogabilidade: 8,3
História: 7,8
Desenvolvimento da história:7,5
Personagens Carismáticos: 4,0
Musica: 7,5
NOTA FINAL: 7,3
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Conheça Virgo vs the Zodiac, RPG desenvolvido por uma brasileira
Em uma das minhas pesquisas a procura de algum novo RPG para jogar heis que me deparo com um projeto novo, diferente e sendo desenvolvido por uma brasileira (Okay, qual o big deal de ser uma brasileira? Ah vai, são poucos rpg's brasucas que ganham destaque como projetos assim e ela vem ganhando).
O nome do jogo é Virgo vs the Zodiac, e está sendo desenvolvido pelo RPG Maker MV por uma taurina estudante de astrologia (Nana) do Rio do Janeiro (ok, citei o signo por ser o mesmo que o meu xD). O que me chamou muita atenção no jogo foram seus gráficos, eles são lindos! Algo que sempre se destaca muito em jogos de RPG Maker são gráficos originais e isso é algo presente em Virgo vs the Zodiac, que traz um design único e convidativo, cheio de tonalidades em pastel (é muito lindo de se ver, quero jogar logo, grr).
Mas e a história? Como é isso de signo como trama? Bem, eu ainda não joguei, então tomei a liberdade e traduzir a própria descrição do jogo segundo a criadora (o jogo está sendo feito em inglês por motivos de maior alcance, mas também será disponibilizado em português, chines e espanhol:
Em sua jornada, eles vão encontrar muitos amigos e inimigos, mas mais inimigos do que amigos, uma vez que Virgem não é a pessoa mais legal do lugar. Muitas vezes você vai se sentir como o vilão neste jogo, e talvez você realmente seja. Mas Virgem, e todos os outros personagens, são tão multifacetados quanto os arquétipos dos Zodíacos, então você não deve confiar muito neles.
Ao contrário de outros jogos que lhe darão a abordagem "boa ou má" aos problemas, Virgem conta com o "Sistema de Qualidades do Zodíaco", no qual os NPCs terão características baseadas na qualidade atribuída. Por exemplo, se um NPC tem a qualidade Mutable, eles terão as cores desta qualidade, e muitas vezes será "perspicaz, travesso, amigável e engenhoso". Os inimigos vão lutar de acordo com suas qualidades também, usando as habilidades de montagem e exigindo formas específicas de ser derrotado.
Durante a exploração, não haverá nenhum encontro aleatório e não será necessário grindar. Todas as batalhas estarão relacionadas com o enredo, mas em vez de remover a grindagem por completo, os jogadores terão áreas inteiramente opcionais para combater inimigos de respawning. Batalhas evitáveis também são garantidas. Você terá a opção de poupar alguns inimigos."
Parece incrível, não é mesmo?
Segundo a criadora, a escolha de Virgem como protagonista foi devido a suas características mais praticas e por ser um signo justo que simboliza a ordem, a pureza e o preconceito, sendo aquele a julgar, a criticar e também a analisar com grande inteligência - ótimas qualidades para uma protagonista, concordam?
O jogo ainda está sendo desenvolvido e não tem uma data especifica para seu lançamento (é certo que uma demo jogável deve sair ainda por esse mês), o game está todo sendo feito por ela, exceto a trilha sonora que ela tem dois músicos trabalhando no projeto (é de se admirar, né?). O jogo não será free, ele será lançado por um preço amigável de aproximadamente 15 reais.
Outra coisa que me chamou a atenção foi a mecânica de batalha, as personalidades de cada personagem, parece ser um jogo tão interativo, tão cheio de história e cultura. Não é difícil de entender porque muitas pessoas estão se apaixonando por esse projeto, ele está sendo feito com carinho e com um cuidado muito lindo, sua estética chama muito atenção, tudo em Virgo vs the Zoadic parece novo e interessante. Mal posso esperar pelo lançamento.
Para saber mais sobre o projeto basta seguir o tumblr do jogo clicando AQUI - Existem outras redes sociais sobre o projeto, todos os links você encontrará no tumblr, lugar inclusive que você pode tirar suas dúvidas sobre o game com a criadora (em português mesmo, já ví muitas perguntas de br's por la ^^).
terça-feira, 18 de abril de 2017
Fable: Um RPG que ficou nos anos 2000 | Primeira Impressão
Lá em 2004 ou 2005 - não me lembro bem, vi em uma matéria do extinto G4 Brasil (programa de jogos que era exibido pela Rede Bandeirantes) sobre o novo jogo da Microsoft lançado exclusivamente para Pc's e Xbox 2000. Era Fable, uma espécie de RPG onde você podia fazer de tudo. Claro que esse "tudo" para os dias de hoje é um tanto que limitado, mas para a época era sim um tipo de evolução.
Em Fable você era dono do seu próprio destino, podendo escolher entre o bem e o mal baseando nas suas escolhas durante a gameplay. Tudo que você fizesse no jogo contava como ponto positivo ou negativo. De você roubar um simples livro até ser educado com alguém. Essas ações refletiam na sua vida, inclusive esteticamente. Quanto mais mal você se tornasse mais horripilante seria sua aparência. A interatividade com os NPC's também era incrível. Você poderia ser visto como um herói ou como um vilão cruel. Podendo ser recebido em cidades com várias pessoas ao seu redor te venerando ou negativamente como os guardas te perseguindo.
Recentemente decidi finalmente testar o Fable - mais de uns 10 anos após seu lançamento, em meu querido e bugado PC. Eu sou um daqueles consolistas que até hoje não criou vergonha na cara para aprender a jogar pelo mouse + teclado, ainda sou um desastre nisso. Por isso optei por jogar com o controle, o que nesse caso, ao menos para mim, foi terrível. Primeiro que o game não reconhecia o x360ce, o Xpadder ficava bugado e o Pinnacle game profiler as vezes se desconfigurava sozinho. Foi uma luta para achar um programa descente, até que depois de muita pesquisa na internet eu achei um que foi compatível, dai foi só alegria (depois faço um post sobre ele, é um programa bem desconhecido, infelizmente).
Fable traz uma jogabilidade bem conhecida entre os Action Rpg's, você pode jogar tanto em terceira pessoa como em primeira, tem todo aquele sistema de level e muitas quest's a serem feitas, nada de novo ai, ele se destaca mesmo pelas suas escolhas e interatividade com o mundo apresentado, te possibilitando uma certa diversão por um tempo. Nas quest's você pode conseguir a informação desejada fazendo as missões solicitadas pelo NPC ou simplesmente na marra. Ao menos foi assim em uma das quests que participei. O carinha só iria me dar a informação se eu lhe traze-se algo muito valioso, mas bastou alguns socos nele que o bastardo liberou a informação, e nossa, isso poupa muito tempo que você certamente não quer perder em uma side-quest tão vaga.
Seu personagem pode carregar vários tipos de armas, e pode realizar diferentes tipos de feitiços, você consegue destrancar mais feitiços e upgrades em sua força juntando experiencia nas missões e atacando inimigos. Você também tem uma boa variedade de roupas que as vezes é necessário trocar para passar despercebido em certas vilas. Dependendo da roupa que estiver usando as pessoas podem te temer ou te achar amistoso, ou ate mesmo rir de você.
Por mais que o jogo seja interativo e possa divertir, eu achei bastante clichê, sendo que o diferencial dele não foi o suficiente para me prender por mais tempo. Seus gráficos são muito caricatos, feitos em uma época que poderiam sim investir em algo melhor ou ao menos com um design menos brega. Toda a história e o universo soa vazio, não consegui ver seriedade em momento algum, por mais que o clima estivesse "pesado", foi como jogar um rpg action genérico do inicio dos anos 2000 com alguns sistemas diferentes. Sua história tem uns furos ou eu poderia dizer falta de desenvolvimento? Em alguns momentos você simplesmente não entende porque diabos tal coisa foi daquele jeito e que não faz sentido algum.
Fable (o primeiro deles) atualmente é apenas mais um dos diversos RPG's action que existem por ai, com uma história rasa e um universo sem seriedade, em contra partida com uma boa dose de interatividade. Fable em sua jogabilidade não desaponta, sendo sim um jogo legal para passar o tempo, caso você não conheça nenhum titulo melhorzinho (acho difícil). Você pode jogar seus sucessores, que eu ainda não conheço mas que devem ter melhorias, tanto gráficas como em sua história. Independente do que eu disse, Fable foi um jogo que fez sucesso em sua época para o Xbox 2000 (kkkk), e caso não esteja procurando algo ao estilo de The Witcher, talvez você ate curta Fable 1.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Undertale - Nesse mundo é Matar ou Morrer? | Resenha
Fazia tempo que eu estava querendo jogar esse jogo, afinal ele é muito cultuado em todo lugar, seja canal, feed, site, blog que tenha muitos jogadores de games indies. TODO mundo fala o quanto esse jogo é diferente, é divertido é original. Da vontade de conferir, não dá? Undertale fez muito barulho na época em que foi lançado, vendendo mais de um milhão de cópias e ganhando diversas indicações para Game do ano em vários sites especializados e convenções de jogos, mostrando que joguinhos em 2D (e independentes) também tinham espaço no cenário de games atual.
Mas afinal, o que é Undertale? É sobre o quê? É realmente isso tudo? Existe aquele ditado antigo (e coerente) que diz para não julgarmos o livro pela capa. Bem, aqui serve para o jogo também, mas no caso não é por sua capa e sim por seus gráficos. Se tem algo em Undertale que definitivamente não atrairia a atenção de ninguém é exatamente seus gráficos (a não ser que você seja retrogamer, claro). Além de serem gráficos em 2d ele é daquele tipo bem simples, de estética bem modesta, parecendo até ser aquelas artes inciais feitas pelo Paint. Mas o diferencial desse jogo não está em seu visual (que de certa forma acabou ajudando em sua identidade no final das contas), mas sim em sua jogabilidade (Rá! Achou que eu ia dizer história, né?). Em Undertale você pode finalizar o jogo sem precisar matar ninguém! Você pode resolver suas tretas apenas no dialogo e paciência, e isso influencia muito para o tipo de final que você pode conseguir - você poderá ter três finais diferentes dentro do jogo, todos eles dependerá de suas ações durante a gameplay. Mas e ai? É por causa disso que esse jogo é tão aclamado? Não, esse é apenas um dos motivos. Outra coisa que chama a atenção no universo de Undertale é a sua liberdade. Você tem uma grande interatividade com os personagens, cada ação sua é vista de uma forma diferente por eles. Os diálogos, em sua maioria hilários, carregados de um humor inteligente, te fazem querer interagir com cada NPC que você veja pela frente, só para saber o que diabos ele tem para dizer - sé é algo relevante para o jogo ou um assunto totalmente nonsense que vai te fazer ficar se perguntando de onde o criador tirou aquelas coisas.
A história de Undertale é legal, mas não é nada tão diferente assim. É sobre uma guerra entre humanos e monstros que ocasionou no banimento dos monstrengos para o subsolo os obrigado a morar lá pela eternidade. Só sendo possível reverter essa situação com a captura de almas humanas, que seria um método de conseguir quebrar a barreira que foi criada entre os dois "mundos" e assim fazendo os monstros serem livres novamente (no jogo isso é explicado detalhadamente, tá?). Mas a onde que VOCÊ entra nessa história? O personagem principal se chama Frisk (ou seja lá o nome que você quiser dar), ele(a) não tem gênero - pode ser tanto homem quanto mulher, e obviamente, é um humano que caiu no subsolo e descobriu todo aquele mundo novo ali.
Bem, a partir dessas informações você deve imaginar que esse subsolo seria o local mais intenso e nada convidativo para alguém visitar, certo? Nem tanto. No comecinho do jogo nos deparamos com a Flowey, esta bela flor psicopata que vocês estão vendo ai do lado. Ela parece um doce no começo mas depois revela uma personalidade totalmente psicótica e lhe diz que naquele mundo ou você mata ou morre. Essa parte do jogo foi bem macabra, a risada demoníaca que acompanha Flowey contribuiu para isso. Mas logo em seguida chega Toriel, uma cabra que espanta a flor encapetada e te convida para a casa dela. Toriel é um amor de pessoa (embora eu tenha ficado com um pé atrás) e te aconselha e nunca machucar ninguém ali e resolver tudo a base da conversa. Ao decorrer da gameplay você vai notando que aquele subsolo cheio de monstros não é tão apavorante, e que não é necessário ter uma aparecia monstruosa para carregar esse nome. O jogo te traz muitas reflexões sobre caráter e mensagens sociais, todas inseridas cuidadosamente na história apresentada sempre com a intenção de testar sua moral.
O universo de Undertale é todo mesclado entre o engraçado e o macabro. O jogo flerta com o humor negro e consegue trazer um conteúdo novo e interativo que uma hora irá te surpreender e em outra irá te fazer xingar. Ah claro, vai ter momentos que você vai rir de aliviado. As vezes as coisas não saem como os vilões planejam - mas as vezes sai bem melhor do que eles planejaram e você vai ter a impressão que o jogo ta tirando uma com a tua cara em situações que você achará impossível de se passar (e sim, o jogo estará tirando uma com a sua cara) e por mais que o momento seja tenso você vai achar incrível toda aquela situação. A trilha sonora é outro ponto MARAVILHOSO. Tem musicas ali que mudam totalmente a dinâmica da batalha e outras que carregam todo o sentimento apresentado no plot em questão. Da para se notar que cada canção foi feita cuidadosamente para representar o momento em especifico que ela é apresentada.
Unica coisa que eu torci a cara em Undertale foi para a personagem ~~muito querida~~ Dra. Alphys, que é uma cientista que tem uma queda por você (eu acho), ela irrita muito pois te da um celular novo e te adiciona em uma Rede Social. O problema disso é que essa Alphys posta O TEMPO TODO na rede social e toda vez que ela faz isso você é interrompido para ler as coisas inúteis que ela fala. Sério, as vezes não da nem para você andar cinco passos direito. E isso é constante por certo tempo. Por mais que o humor de Undertale tenha essa parte pastelona, as mensagens da Doutora foram bem massantes.
Agora se me deem licença, eu irei começar novamente o jogo para conseguir o Final Feliz (já que o que eu consegui foi o neutro). Undertale está a 19,99 na Steam e você encontra a tradução na internet facilmente, o jogo tem em torno de umas seis horas, e serão seis horas bem divertidas. ^^
Gráficos: 7,1
Jogabilidade: 10
História: 8,0
Desenvolvimento da história:8,5
Personagens Carismáticos: 9,8
Musica: 8,9
NOTA FINAL: 8,7
Fanart by Ak981016
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Amayado Bus Stop: Assombrações, colegiais e um ponto de ônibus | Resenha
A resenha que trago hoje é sobre um jogo indie de horror ~ também o jogo que estreia o novo quadro do blog de games de horror~ Quando pensei em trazer esse quadro não presumi que o primeiro jogo seria de um game em 2D feito pelo RPG Maker, imaginei que seria algum Resident Evil, Silent Hill, ou um Outlast da vida, mas aqui estamos! xD Sim, sim, ultimamente venho jogando muitos títulos feitos pelo RPG Maker, então provavelmente este não será o último jogo desse tipo que verão por aqui.
Amayado Bus Stop é o primeiro jogo de terror em 2D que eu jogo, e confesso que estava com um pé atrás, afinal de contas, quem vai se assustar com bonequinhas kawaii em 2d? O jogo me atraiu pela sinopse: Um ponto de ônibus com a linha desligada a mais de 20 anos onde pessoas relatavam que de vez em quando alguém o pegava e nunca mais era visto...Até que é original, né? Bom, eu achei e decidi conferir, não iria me assustar mas valeria pela história... O jogo praticamente começa mostrando uma das personagens principais (Chitose) sofrendo bullyng em sua escola nas mãos dos valentões dali - algo importante sobre esse jogo é que fica bem clichê nessa parte: Bullyng é um tema bem presente durante toda a gameplay, e sabemos que bullyng e historinha de terror adolescente japonesa é algo beeeem comum. Após a aula acabar ela vai embora da escola e encontra num ponto de ônibus o cara que fez bullying com ela mais cedo, ele diz que se ela roubar um sotoba (aquelas tabas de madeira que ficam no tumulo com alguma frase escrita) de algum tumulo do cemitério próximo e trazer ele pararia de mexer com ela - obviamente ela topa e ele debocha por ela aceitar fazer algo tão estranho e estupido.
BITCH BETTER HAVE MY SOTOBA
Chitose, muito boa em tomar decisões, vai la no cemitério e rouba um sotoba de um dos túmulos. Quando ela esta voltando pelo esgoto (sim isso mesmo, pra chegar no cemitério você tem que passar por um esgoto) ela se da conta que um homem sem cabeça esta a perseguindo(a coitada deu a sorte de roubar o túmulo logo de algum louco sem cabeça). Dai, meu filho, tu tem que dar no pé o mais rápido o possível, se aquele defunto te pegar é gameover na hora! Ao passar pelo esgoto e voltar pro ponto onde o valentão esta sentado ele vai se assustar com o cara sem cabeça mas não vai dar muito tempo para ele fazer nada porque o espirito vai mata-lo de uma vez o esmagando (Eba, Chitose! Tu tirou um valentão da sua cola mas ganhou um defunto e agora?). Depois disso o presunto simplesmente some na frente dela. Assustada ela decidi chegar logo em casa e ligar para a policia (eu até imagino esse dialogo: - alô é da policia? Então, um defunto sem cabeça matou um colega que me fazia bullyng la no ponto de ônibus). Ao atravessar a rua ela se aproxima do outro ponto de ônibus, o ponto Amayado - desativado a mais de 20 anos porque poucas pessoas o usavam. Há uma garota de cabelos negros sentada. Chitose logo pergunta se ela viu o acontecido do outro lado da rua e ela diz que sim e que Chitose está em apuros. O som de um ônibus aparece atrás das meninas, mas Chitose olha e não vê nada. A guria que estava sentada se levanta e diz que tem que partir, sem entender nada Chitose segura ela pelo braço a impedindo de entrar no "Ônibus Invisível".
A decisão de Chitose não foi muito sabia, pois agora a menina não tem como "voltar pra seja la de onde ela veio" e Chitose se vê obrigada a aceita-la em sua casa por essa noite (Kkkkkk), sonsa como é de se esperar de alguém que rouba defuntos, Chitose não vê problema nisso e ambas seguem até a residencia. A partir dai os espíritos do cemitério irão inferniza-la por um certo tempo, e eu confesso que deu sim um medinho nesse plot do sotoba roubado. Espelhos quebravam, cortinas se fechavam sozinhas e o cara sem cabeça corria atrás de você e toda vez que ele te alcançava você morria. Mas o plot do jogo não é em torno de fantasmas irritados com uma ladra de sotoba não, isso é apenas a introdução da história. Depois de tentar ligar para a policia e não conseguirem sinal elas saem da casa, após algumas interações na rua com outros personagens, a guria do ponto de ônibus (seu nome é Kobato) descobre que Chitose sofre bullyng na escola e diz que tem um plano para se vingar dos valentões, mas para isso, precisam ir para a escola dela. Chitose não acha uma boa ideia, afinal de contas é noite, e tem tipo um monte de defunto atras dela, mas acaba cedendo, e antes de ir para a escola ela devolve o sotoba, acalmando os espíritos dali, concluindo esse plot e dando inicio a real história do game, que obviamente eu não irei contar pois vocês precisam jogar!
MAIS UM JOGO DE TERROR FEITO NO RPG MAKER
Amayado Bus Stop entre-te e você pode finaliza-lo em menos de três horas, sua história, bem desenvolvida e com a maioria das pontas bem fechadas, só decepciona por ser previsível em sua maior parte. Espíritos vingativos porque sofreram na terra é algo batido, e o clima de mistério que tentam inserir acaba não pegando. Alguns pontos ficaram soltos e isso incomoda. Por exemplo, temos um gato falante durante o jogo, ele ajuda as meninas em pontos importantes. Que tipo de entidade ele é? Por que ele estava ali? Todos os outros inimigos foram explicados com a exceção do gato. Acredito que ele era algum tipo de espirito, mas não saberei. Outra coisa que me incomodou é que em algumas interações OS OBJETOS conversam com ela. Isso não ficou muito bem explicado, ela realmente estava ouvindo eles falarem? Ou era algo apenas para os jogadores? De quáquer forma ficou muito sem sentido. O jogo conta com três finais diferentes: O final real, o final bom e o final ruim - eu fiz o final bom hehe - eu até gostei mesmo sendo algo bem sinistro para ser "bom" mas quem sou eu para julgar as escolhas de alguém como a Chitose, não é mesmo? Para ter o final bom ou o real você deve coletar mais de oito pedaços de corações. Esses pedaços estão espalhados pelos cenários. Geralmente dentro de algum objeto.
A trilha sonora é MUITO BOA, sabe aquelas batidas bem creepy que sempre temos em alguma obra macabra japonesa? Pois é. A maioria dos cenários é repleto desse tipo de musica ajudando a criar um clima hostil, nada convidativo para se jogar. Os efeitos sonoros também estão presentes. Passos bem audíveis e diferentes dependendo do tipo de solo que você está pisando. Só acho que pecaram um pouco nos efeitos sonoros obscuros. Não teve muitos gemidos ou sons do além para te deixar atento. Seus gráficos são just ok. É RPG Maker, e eles não tentaram fugir da estética que o programa propõe, porém os cenários foram bem elaborados, os lugares escuros em contraste com a lanterna que você usa ajudam bastante para te dar um pouco de medo, mas tirando isso é basicamente as mesmas coisas que você encontra em outros títulos do gênero. Os puzzles não chegam a ser difíceis, geralmente são charadas bem fáceis, mas caso você não as leia, a gameplay pode ficar difícil de se passar.
AMIZADES EM SITUAÇÕES INESPERADAS
A personalidade da personagem principal gira em torno de amizades, de relacionamentos entre colegiais e todo esse grude de "amigos da escola" e bla bla bla que eu não suporto e é inserido em todo maldito anime que tenha personagens com menos de 18 anos. Num jogo japonês não poderia ser diferente. Chitose é a tipica personagem do bem, sonsa que ama todo mundo e simpatiza até com as arvores. Não são qualidades negativas mas em uma história fictícia acaba que ficando chato, ninguém liga para quanto fulana é boazinha e gosta de todo mundo. Ela acaba entrando em muitas situações ruins por sempre pensar no outro - tudo bem, as vezes o jogo te dá escolhas, mas você não vai querer escolher opções negativas para ter o final péssimo, né? Até porquê, pensar as vezes em você não é exatamente algo ruim de se fazer. Durante a gameplay você conhece outra personagem que te ajudará: Akane, que é totalmente diferente de Chitose e não gosta dessas pessoas falsas que tentam agradar a todos. O curioso de Akane é que ela é a irmã mais velha de uma das gurias que fazem bullyng em Chitose. O Bullyng é algo constante durante a história. Tanto na vida de Chitose, quanto na vida de Kobato. Esse detalhe ajudou muito a formar a personalidade de ambas e de maneira diferente, mas não posso dizer o quão diferente, para isso você terá que jogar.
Por mais clichê que as coisas possam soar em alguns pontos deste jogo ele vale sim a pena ser jogado. Sua jogabilidade se baseia em fugir dos espíritos - você não tem arma para afronta-los. E isso deixa o jogo interessante, pois basta você entrar em um lugar errado enquanto está sendo perseguido que sua morte será certa. Ou seja, da sim um certo panico em algumas situações. A história tem algumas reviravoltas legais, ela é bem trabalhada como eu já havia dito, apenas com alguns guros ou alguns diálogos meio sem sentido. Imagino que tenha mais reviravoltas nos finais que eu não fiz. O vinculo criado entre as personagens é bem legal, não ficou forçado ou sem sentido como acontece em muitos jogos (ao menos não em relação a duas personagens).
Você pode baixar o jogo traduzido pela Zero Corpse - o game e free, e eles tem uma porção de outros jogos horror lá.
Gráficos: 7,9
Jogabilidade: 7,4
História: 7,0
Desenvolvimento da história:7,5
Personagens Carismáticos: 7,3
Musica: 8,2
NOTA FINAL: 7,5
Primeira imagem por Vicco
domingo, 9 de abril de 2017
Um jogo Muito Rosa (Muito curto também) | Resenha
Olá pixelados, hoje eu estou trazendo um game indie (assim como To The Moon - também feito no RPG Maker) mas dessa vez não tão famoso e não tão grandioso. Se trata do jogo "A Very Pink Game" ou como na tradução "Um Jogo Muito Rosa". Eu na verdade só estou trazendo esta matéria pois estou com a meta de postar sobre todos os jogos que ando finalizando, mas A Very Pink Game é tão pequeno que poderia ser considerado um mini-game ~ muito simples também~, mas valeu a gameplay então ele esta aqui.
O jogo foi desenvolvido pela Sheepherds e lançado em 2012 gratuitamente. Conta a história de uma garota bem gótica que vive em um mundo todo cor-de-rosa (ao menos sua cidade é toda rosa). O game começa com ela recebendo uma carta de uma amiga que se afastou. Na carta sua amiga (ou seria ex-amiga?) pede por um reencontro em determinado lugar fora da cidade rosada e seu objetivo no jogo é chegar nesse encontro - simples, né? Sim, muito! O que o jogo peca é exatamente nisso. A garota gótica mas incrivelmente, de forma estranha, fofa, não tem muitos obstáculos para chegar nesse bendito lugar. Ela basicamente deve fazer algumas tarefas, pegar alguns itens e interferir na vida de alguns moradores para então conseguir se ver livre da cidade pastel pink e chegar nessa amiga duvidosa dela - sério, se a amizade da guria era tão importante assim para reatar, porque ela não tentou fazer esse encontro na cidade? Em um café? Não, claro que não. Tem que ser em um morro lá onde Judas perdeu as botas.
Além do tempo curto a história é bem sem sentindo também. Okay, isso pode ser proposital, mas dava para dar uma desenvolvida melhor. Não chega a ser um Monstania (nada supera Monstania, e olha que foi um RPG lançado oficialmente pro SNES) da vida em termos de péssima história, mas que tem uns diálogos bem forçadinhos tem sim. Em algumas conversas você percebe que o personagem soa contraditório ou que aquilo ficou genérico. Acredito ser um erro grotesco afinal eles se esforçaram para trazer um gráfico diferente e a história é tão curta que poderiam ter construído de forma mais profunda isso. Se fosse melhor trabalhado, A Very Pink Game seria um título indie ainda muito lembrado.
O que traz o diferencial nesse jogo são seus gráficos (o motivo por eu ter jogado também!). São lindos! Tudo é rosa e tudo ali tem um traço próprio. A maneira que o criador brinca com o rosa e o preto, uma combinação inesperada, como se fosse um jogo bonitinho flertando com uma atmosfera mais escura. A fotografia em algumas cenas são muito bem desenhadas, cada objeto simetricamente bem posicionado. Cores combinando com a mobília ou vegetação. Uma jogo com gráficos bem antigos mas que soam tão novos, diferentes, bem-composto de se ver. Eu amava cada cenário novo que ia entrando, o foque no rosa fez toda a diferença e mesmo sendo um game curto e de roteiro descuidado ele consegue entreter por alguns minutos do seu dia.
ㅤSe você quiser jogar, o site ZeroCorpse fez uma tradução (eu baixei por la) o game é free e tem uma gameplay bem curta, não tomará muito tempo do seu dia, mas valerá a pena caso você goste de apreciar uma boa fotografia retro. Caso você tenha problemas ao tentar abrir o jogo (assim como eu) aconselho a baixar o RPG maker 2003 pro seu computador. O problema irá se resolver.
Gráficos: 8,9
Jogabilidade: 7,4
História: 5,0
Desenvolvimento da história: 6,5
Personagens Carismáticos: 7,9
Musica: 6,2
quinta-feira, 23 de março de 2017
Polystation, o clickbait da vida real? | Artigo
Um dos motivos desse ícone de vídeo-game ainda ser muito vendido é porque ele é uma completa propaganda enganosa: Seu design é extremamente similar ao dos Playstation's da Sony, sim, em plural, pois você vai encontrar Polystation com design de todos os consoles numerados da Sony, o que faz qualquer "iniciante" nos mundos dos games achar que ta comprando um Playstation ou ao menos algo muito similar (ou até melhor, como muito vendedor deve dizer hehe). Outro chamativo no Polystation é o seu preço que varia muito de 20 até 90 reais, mas não se engane é sempre o mesmo vídeo-game ali. Então imagina só, aquele pai que não sabe nada de jogos mas que tem um pirralho enchendo o saco pedindo aquele Playstation 4 maroto o tempo todo! O pai vai em um camelódromo da vida (porque Playstation nesses lugares costuma sair mais barato e vir com "vantagens") vê o preço salgado do bichinho (no minimo uns 1500 reais) e desiste na hora....Dai ele nota em outra banca um vídeo-game esteticamente parecido mas dessa vez com um preço bem acolhedor, o vendedor diz "pode levar senhor, é quase um preistation" e pimba! Temos a nossa vítima. Imagina só ele entregando o Polystation pro filho, o moleque abrindo a tampa do console e se deparando com entradas de cartuchos, seria muito engraçado se não fosse trágico, né? Mentira, é muito engraçado de qualquer forma, me desculpem. E olha, eu posso rir, porque já passei por isso, mas no meu caso eu era o desavisado.
E sabe? O Polystation foi muito bom e me divertiu bastante durante um bom tempo. Claro que atualmente ele não deve fazer o mesmo com a geração atual. Seus jogos são facilmente emulados no computador e você pode joga-los até mesmo no Click Jogos, sem contar que você tem games bem mais evoluídos para celular e hoje em dia até seu periquito tem um celular, mas para uma época onde eu não tinha internet e conhecia pouco sobre jogos ele foi de grande ajuda e divertimento (claro). Foi nele que eu joguei meu primeiro Mario Brós, e poxa, ele era cheio de Mario Brós, afinal ele tinha como propaganda o fato de ter 999 jogos em sua memória...O que não era revelado é que a maioria desses jogos eram Mário Brós com mods (basicamente o que acontece muito atualmente com GTA San Andreas nas bancas de games da vida. Eu vi esses dias um Zelda Breath of the Wild com logo do Playstation 2 em uma dessas bancas. Tenho certeza que deve ser Gta SA com um mold de Zelda, mas não comprei para testar, se alguém comprou conta ai). Outro jogo que me marcou muito no Polystation era o endemoniado Circus Charlie que tinha uma fase muito cultuada, onde quase ninguém conseguia passar, ao menos é sempre isso que escuto, eu mesmo nunca consegui (maldito trampolim). Não vamos nos esquecer do jogo de futebol (não me recordo o nome agora) mas divertia muito se jogasse a dois, mesmo com aqueles bonecos meio quadrados, meio que parecendo mascotes de companhias de gás. O Polystation era tão cara de pau que eles enganavam até em seus cartuchos. Já comprei muitos cartuchos que vinham com imagens legais mas o jogo era totalmente diferente ou ele se quer vinha de fato no cartucho.
Obviamente eu tive mais momentos frustrantes com o Polystation do que bons: Ele era feito de um material muito ruim (plasticão daqueles péssimos), não tinha como salvar os jogos, existiam poucos títulos bons - ao menos era difícil encontrar títulos legais pois nem os cartuchos eram confiáveis - como eu disse lá em cima: as vezes nem vinha o jogo que estava na capa. Mas tudo isso já era de se esperar de um console ilegal, que finge ser de CD/DVD/Blueray mas é cartuchão dos anos 80, que provavelmente é feito com peças contrabandeadas ou falsificadas. Então, sim, podemos considerar o Polystation como um clickbait da vida real, pois geralmente ele só é comprado por pessoas desavisadas ou com pouco entendimento sobre jogos, pois tenta enganar de todas as formas possíveis o consumidor, seja com sua capa, seu design ou até mesmo com sua descrição. Se você está com pouca grana tente um Nintendo 64 ou Playstation 1 no mercado livre, vai ser mais em conta pois duram mais (eu tenho até hoje meu Psone de 2004). Vale ressaltar que o Polystation nada mais é que um NES alterado, um grande console da década de 80, o vídeo-game de maior sucesso comercial da época e que criou padrões e mudou muita coisa no mercado de games. Seus jogos atualmente são esteticamente feios e sua engine demasiadamente fraca, mas para sua época foi um marco, que de certa forma, pelo Polystation ou por clones com outros nomes, ainda é repassado para a geração atual. E por mais que seus 8 bits sejam obsoletos para a geração Xbox one, ele ainda traz diversão para os menos afortunados (e menos avisados também).
Confira abaixo algumas histórias de desavisados com seus Polystations que peguei no fórum outerspace:
Imagina só? Todo mundo na expectativa de jogar um Gran turismo, um Fifa ou até um Resident Evil, mas tiveram que se contentar com Super Pikachu Brós.
Porra, a mãe deve ter gastado mais que vale uns 4 Polystations, sacanagem seja lá qual for a loja hahahaha
Esse é clássico...Quem nunca tentou se gabar em uma situação mas o tiro saiu pela culatra?
E se você não está familiarizado com nenhum dos modelos dos Famiclones (nome dado aos genéricos ilegais do NES), seja eles Polystation ou não, cheque abaixo algumas de suas diversas versões.
Para que Playstation 3 quando se tem o Funstation 3? It's Fun!
Huum, não gosta do Funstation? Tem algo estilo Microsoft para você então...Te apresento o X-game 360! Não preciso nem dizer que por traz desse porta disco tem uma entrada de cartucho, né?
Este não é um famiclone mas merece estar aqui pela cara de pau kkk, parece um PSP (playstation Portátil) mas na verdade é um daqueles mini-games horríveis que você compra na feirinha por 10 reais. É ou não é um baita de um clikbait?
E você? Já se divertiu ou se estressou com algum desses belos e potentes vídeo-ciladas, opa, digo, vídeo-games? Tem uma história para contar?
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